domingo, janeiro 12, 2014

Dias de adolescente numa vida adulta e domingo de novo...


Então a idéia é esquecer, não se deixar levar por confusões e paranoias quando já nem se vê a pessoa... Tipo uma música brega, mas linda do 3 doors down, q não vou lembrar o nome. Ok! Eu acordei sete e meia, dormi quase 4 da manhã vendo filme que ainda nem terminou. Tem mais duas partes. Foda demais. Mas, não é sobre cinema esse texto, ou é também, sei lá. É sobre qualquer coisa. Mas, o assunto mesmo, é que ele nunca me disse não me queria mais "porque você não diz que não me quer mais, porque  não deixa livre o meu coração?"(Essa da Alcione no videokê é nostalgia).  Garotos são tão imaturos. Entendo porque tanta garota gosta de garota. Eu já chorei tudo q eu tinha pra chorar eu acho. Então comprei um energético e vim caminhar no lago. Meu lado saudável da semana é esse: a volta no lago domingo de manhã. Com os fones e o som pulsando nos tímpanos até esquecer um pouco a influência da sua mente. Então, estranhamente,  enquanto eu dormia acho que Deus costurou uns pedaços da veia larga de onde jorra tudo isso; e quase não me sinto sangrando nessa manhã. Mas, bem longe de estar alegre. Mas, tô bonitinha. Aliás, quanto mais perdida em complexidades melancólicas e nostálgicas de quem está em terra estrangeira mais bonita parece que eu fico. Nisso eu vou ter que concordar com ele, sobre o lance do ego. Mas qual mulher não precisa se empenhar em estar bonita quando está vivendo por si mesma, sem abrigo nenhum, fora as songs, os livros e os filmes... " a paisagem muda , mas a entonação é a mesma..." (música gaúcha q ouvi na uel fm, que é bem melhor q a usp fm viu gente;  ouçam pelo site se der.).Então, eu estou mudando de assunto numa rapidez maior do que a da minha mãe. Hahaha. Falava sobre ele não querer mais falar comigo e ouvir dizer a seguinte frase: "ele está vivendo". Então, eu sou mulher o bastante pra deixar alguém em fleuma, mesmo que a pessoa seja tão covarde e nem saiba usar os termos mínimos necessários para isso (sim, eu tenho alguns manuais de éticas pra certos assuntos que eu julgo sérios mesmo, rs: sexo, comida, amizade, dinheiro e consideração.) Ok! Como sempre baby a gente faz tudo do seu jeito. É carinho que a gente ganha sem nem merecer, uma coisa filantrópica e mandraca que se dá de alguém pra outro alguém. Certa piedade por seres com patologias psiquiátricas. Hahahahha. Embora, você nunca tenha respeitado quando eu pedi pra  não falar mais comigo (nossa tá tão “Malhação” isso aqui... Rs). Eu sou bem diferente de ti em muita coisa, principalmente que eu sou muito mais do bem que você, embora seja meio louca e inconsequente e já tendo magoado muita gente que me ama por isso. Inclusive Mas, pode contar com meu silêncio e minha habilidade mais dolorosa quando ainda tenho as iniciais de quem se chama de amor no coração... Eu sei libertar as pessoas. Ao contrário de ti que faz seu inferno parecer confortável convencendo qualquer um a ficar.  "Mas eu não quero pra  o que você quer pra mim" (Mato Seco é quase uma oração pra mim, aliás tenho descoberto várias maneiras livres de oração... Até uma criança já deve ter descoberto isso rs).

Pois bem,  eu estou te deixando ir. Na verdade quem já foi fui eu, eu prolongo isso ainda por amor, você deve ser por falta do que viver verdadeiramente, algo que vai além das suas futilidades, da sua rotina de sorrisos falsos.

 É só mais um domingo. Vou pensar assim. e não pensar mais. Viver canções no meu fone e caminhar. "Melhor pensar que não me serve" (Ana Carol)

PS: post meio maluco, eu sei. Mas esse blog é pessoal , é literário, é de informações. É o que eu quiser porra. Resumindo.

“Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos..."

FiM (ponto final)

terça-feira, janeiro 07, 2014

summertime sadness


Os dias são quentes mas o ar condicionado condiciona qualquer coisa menos sua atenção que se faz eficaz ao extremo.

A solidão vicia mais que os cigarros, mas a saudade é tão pertinente e se enraíza em tudo.

Se sentir tola e austera ao mesmo tempo é só pra quem é forte (

E nem sabia que era forte).

Nos bolsos muitas moedas, chicletes e histórias que não va ter a quem contar.

Os dias só levam as partículas, a poluição, os pensamentos mais doces e os substitui por objetividade talvez necessária pra formar um lado bom que  ainda  não se tem formado.

Sorrisos são rápidos, as palavras sempre as certas, os acertos maiores que os erros, mas, jamais com a dimensão absurda duma saudade idiota.

“Você é estranha, só fala quando quer...” - a miss vibe dezoito anos alegre e frescamente encantadora proferiu.

‘Ás vezes não tenho  assunto, por isso não falo nada...”- passo a mão no cabelo.

“Sinto saudade da  minha mãe... E sabe aquele dia em que você só tem vontade de chorar ¿ Então, meio assim...” – engulo a  carne de porco sem tempero.

E passei o dia em ocupações profissionais, intervalos involuntários duma mente de quem é metade saudade, metade vontade de consertar o passado. Tola de novo.

Queria mesmo era a melodia desgraçadamente linda da sua voz, aquele abraço, e melhor parar por aqui com meus desejos em frases.

Então, é preciso respirar fundo e reforçar aquela mania bonitinha (de menininha) de  sempre crer fielmente que uma hora outra acontece algo mágico e muda tudo, como sempre do nada ocorre na minha vida.

Vou tentar dormir mais cedo, mas me indago pra onde vai toda a angústia e lembranças de um dia quando fechamos os olhos e por alguns instantes nosso corpo se despede de nossa alma.

Eu queria saber o que fazer com o amor, queria um mundo de mais gentileza e liberdade pro trejeito estranho do outro, mas, já estou velha pra crer na revolução e nesses anseios altruístas pro universo.

Um dia eu descubro algo útil pra fazer com meus sentimentos pra  não conviver com a inutilidade de um coração repleto que só espera empatia de um mundo, onde definitivamente ela não virá.