terça-feira, janeiro 27, 2015

sobre o amor e e seus "dias perfeitos"



Eu gosto do cabelo dele desde a primeira vez que vi. Descendo tem aqueles olhos grandes que sorriem junto com a boca que também me morde forte quando seus braços me prendem pra não escapar.
Gosto do cheiro único que fica no meu cabelo nas nossas noites mal dormidas por opção.
Gosto mais de mim quando estou com ele, gosto do gosto, do jeito que me conduz a um gostar mutante, intenso, agridoce, forte como essas linhas que se traçam... E não sei mais deixar de gostar e nem quero. Eu gosto assim. Dele em mim, assim, como sabes ser.

sexta-feira, janeiro 23, 2015

sobre a morte e outros drinks.


Se eu morresse nas próximas horas qual lembrança  minha ficaria viva  na sua relapsa memória de quem não sente? Pois não, não é a morte o que me aflige, não é o gelar das mãos e a tão sonhada pausa ao coração o que temo. A vida talvez seja mesmo o grande espetáculo de um teatro vazio. Saber chegar e saber sair é o que mostra se você tem talento pra existência... Nunca tive medo da morte. E sim de  tudo que finda sem ter acontecido. 
São as linhas que eu não escrevi, as frases que eu não disse, os lugares que eu não conheci, o amor que eu não evidenciei, os sonhos que eu não tive, a revolução que não veio, 
a boa impressão que eu não deixei; que de tanto fingir a pressa e pela impaciência em me explicar, vão me deixar eternizada e injustamente mal interpretada...