Era luz de lanterna de pilha fraca,
era meu sorriso se aproximando do seu ,
era espera de filme,
e só trailler no fim.
Agora é cinza nos olhos,
passagens e desvios,
um caos de saudade sem aviso,
um aviso de caos no seu desvio.
Seu terremoto não é o mesmo que o meu,
só que a terra resolveu dormir porque eu pedi por ti,
mas nossas mãos se soltaram e seu silêncio inquieto a acordou.
Sempre seu silêncio que agride,
sua ausência mal explicada que nem notas o estrago que faz,
o desassossego que faz engolir a quem fez a terra adormecer por ti.