segunda-feira, novembro 20, 2006

doida doida doida!


Quando em teu colo deitei a cabeça, meu camarada, a confissão que fiz eu reafirmo,o que eu te disse e a céu aberto eu reafirmo: sei bem que sou inquieto e deixo os outros também assim, eu sei que minhas palavras são armas carregadas de perigo e de morte, pois eu enfrento a paz e a segurança e as leis mais enraizadas para as desenraizar, e por me haverem todos rejeitado mais resoluto soudo que jamais poderia chegar a ser se todos me aceitassem,eu não respeito e nunca respeitei experiência, conveniência, nem maiorias, nem o ridículo, e a ameaça do que chamam de inferno para mim nada é, ou muito pouco, meu camarada querido: eu confesso que o incitei a ir em frente comigo e que ainda o incito sem a mínima idéia de qual venha a ser o nosso destino ou se vamos sair vitoriosos ou totalmente sufocados e vencidos.
Walt Whitman (1819-1892)

sábado, novembro 11, 2006



Para a menina mais rara que cruzou meu caminho.






"Pela marca que nos deixa
A ausência de sol que emana das estrelas
Pela falta que nos faz
A nossa própria luz a nos orientar
Doido corpo que se move
É a solidão nos bares que a gente frequenta
Pela mágica do dia
Que independeria da gente pensar
Não me fale do seu medo
Eu conheço inteira sua fantasia
E é como se fosse pouca
E a tua alegria não fosse bastar
Quando eu não estiver por perto
Canta aquela música que a gente ria
É tudo que eu cantaria
E quando eu for embora, você cantará"

(Oswaldo Montenegro, Estrelas)