São nos momentos mais difíceis que a nossa consciência turva enfraquecida
pelo cansaço e o desejo de desistir nos leva a compreensão de que todos nós somos inocentes e vis ao mesmo tempo.
pelo cansaço e o desejo de desistir nos leva a compreensão de que todos nós somos inocentes e vis ao mesmo tempo.
Cada um cultiva sua utopia,
sua pseudo zona de conforto. Que é frágil como o sorriso. Cada um se mutilando
em saudades do que não se repete.
No fundo todo mundo quer acreditar em alguma coisa e nem é
saudável questionar a fé de ninguém, feliz de quem acredita e que sua base
ilusória e delicada nunca se quebre.
Da tentativa de acordar a mente com muitos copos de
coca-cola, sorrisos e aquela leveza que nem se sente mais.
Cada vez é mais complexo e pueril acreditar que as coisas
vão melhorar. Dá a impressão de que estamos numa redoma de vidro respirando um
ar mórbido e acordando com gosto de sangue na garganta. E envolto de
desconforto, você continua porque sabe que, esse mundo por mais atroz e
injusto; não é forte o bastante pra te vencer por completo.
O que mais atormenta é lembrar das sensações boas que
existiam, e nos vemos deitados, acenamos mais pra nada e se possível comeríamos
as folhas desses calendários malignos.
E resistimos como flores no asfalto gasto, bebemos da chuva
e anulamos o coração engolindo pílulas que nos tornam resistentes a solidão que
é como cair em si sem conseguir sair do lugar... Queda lenta e necessária sem ninguém
pra assoprar os ferimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário