Para poder morrer
Guardo insultos e agulhas
Entre as sedas do luto.
para poder morrer
desarmo as armadilhas
me estendo entre as paredes derruídas.
para poder morrer
visto as cambraias
e apascento os olhos para novas vidas.
para poder morrer
apetecida me cubro de promessas da memória.
porque assim é preciso para que tu vivas.
H. Hilst
3 comentários:
Caraca!!!!
Hilda Hilst!
Eu peguei o livro dela na biblioteca sábado!
Aparece no cursinho pra eu te entregar o conto do Bolês!
=*
não conheço nada dela! =(
tudo bem por aí, moça?
beijão!
Buenas.
Eu gosto da Hilda Hilst. =)
Muito bom o seu blogue. Já disse isso por aqui, não?
Se cuida.
29 beijos.
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