quinta-feira, abril 27, 2006

Para os mais sóbrios homens de exceção...


E os mesmo passos que nos roubaram parte da vitalidade me trouxeram pra esse ininterrupto medo de ser quem eu sou.
Medo de abrir os olhos e ver que tudo o que se quebra nem sempre parece frágil.
Imediatismo dos sentidos, gritos no escuro, e a mesma estupidez ao notar que toda a sensação que me restar é apenas resto no fim.
Escorrem lentas as folhas dos galhos e a sua estranha forma de me dizer “não”, me acorda.
E dá mesmo vontade de virar um espectro de mim mesma pra não ter mais que ver e ser vista.
Mas o que solta essas amarras e me nutre nesse universo aleatório de almas globalizadas vai além dessas tardes insólitas e tão vulgares quanto cavas.E mesmo que você se esqueça eu vou passear pelo seu silencio sempre que você souber e conter o que tem a dizer.

por Amanda Cristina Carvalho

3 comentários:

inexistente disse...

outro dia disseram-me uma frase muito estranha:
" Agora a verdade não importa mais".
isso me deixou pensativo.
essa foi uma frase perigosa, quase dissimulada.
Não sei se jogo fora ou tomo por verdade (oq criaria um paradoxo).

Ana Silva disse...

tudo parece insolito e ate mesmo vulgar. mas, o registro disso por invulgares é que vale a pena. todas as penas do pavão!

Anônimo disse...

Buenas.
Vi que você me adicionou no Orkut.
Pega meu MSN com a Veridiana para podermos conversar sobre Kleiton e Kledir, letras e necessidade de mais alma que moda no mundo.
Escrevi no blogue sobre o Seu Jorge. Nem sei se tu curte, mas...
Se cuida. Bom feriado.
29 beijos.